Arroz Doce, trata-se de um Blog com o objectivo de ser lido, tal como todos os outros... Mas o que distingue este mero espaço cibernético dos restantes é basicamente o facto do autor ser um bocado, digamos... esquisito... Mas que gosta de vós!!
Olááá!! Os portugueses, principalmente os moradores das zonas metropolitanas, muitas vezes deslocam-se através de transportes públicos por diversas razões como reduzir custos, preservar o ambiente, contrair constipações, entre muitos outros. Eu afirmo desde já que sou um desses indivíduos que usufrui desses serviços, porém, não gosto muito quando se iniciam "modas" nos transportes, gosto dos valores clássicos de deslocar as pessoas de um local para o outro!
Chamem-me conservador, mas acho que basta cumprir esta função para as pessoas ficarem satisfeitas. Não pude deixar de reparar que nestas últimas semanas tem-se aderido com frequência a uma frase algo chatinha: "Pedimos desculpa pelo incómodo causado", parece que, enquanto qualidade de passageiro, tenho ouvido estas palavra em média 3/4 vezes por dia, o que chega a ser aborrecido porque parece aquele momento em que alguém nos conta a mesma piada inumeras vezes seguidas porque pensa que não ouvimos à primeira... Nós já ouvimos e não tem graça nenhuma.
Acho que é nestas situações em que o país demonstra de facto dificuldades no processo criativo, podiam começar a inovar em vez de ser sempre a mesma frase, assim as pessoas continuariam igualmente chateadas mas não ouviam sempre a mesma cantoria, até já pensei em umas quantas combinações possíveis como: "Passageiros estão com azar, desculpem", "Parece que não vão chegar a horas, perdoem sff", "Nem imaginam o que aconteceu, a linha está cheia de erva daninhas e por isso vão esperar 3 horas, eheheh há coisas engraçadas". Eu até pensei que isto ia melhorar em Lisboa quando houve até um "rebranding" da marca dos transportes, mas parece que foi só uma técnica para demonstrar que a espera vai ser mais constante, o símbolo até parece uma daquelas rodinhas do computador quando está a carregar algo, estamos na era do "Loading"... Bem, agora se não se importam, tenho de me ir deitar para amanhã levantar-me às 3 da manhã para ir a pé, só assim não chego atrasado!!!
Olá!! Está frio não está, ih ih, se está!! Felizmente hoje é dia de greve, como é tão fixe ter todo o calor humano que a carris oferece, é sempre de louvar esta preocupação para com as pessoas, vamos todos gritar "Transportes públicos! Transportes públicos! Transportes públicos! Pêlos púbicos!" Hey então!! Quem é que gritou essa ultima parte pá?! Não se pode ter aqui cantorias que abusam logo.
Sou um grande fã de greves (como já devem ter visto no blog), mal acordei e olhei para a janela, com um céu nublado, sabia que hoje ia ser um óptimo dia! Enquanto viajava no barco, passando no Rio Tejo para Lisboa, um pensamento consumia-me "Mal posso esperar para ver o metro fechado e ser abraçado na alta temperatura humano que só o autocarro consegue dar", não fiquei desiludido.
Mal meti o pé em terra Alfacinha e vi as grandes filas rabugentas e impacientes, sabia que seria uma bela manhã, senti-me como uma criança na fila de espera do carrossel, só que neste caso, o carrossel cheira a suor e está cheio de ligeiríssimo aborrecimento, não entendo porquê, as pessoas parece que preferem quando não há greve, devem ter algum tipo de demência.
Adorei simplesmente quando cheguei e não soube onde a fila acabava, senti-me um verdadeiro sherlock holmes, uma fila que fazia um zig, depois um zag, seguido de um zig e terminava em Barcarena. Minto, acabava com outro zag... Parecia o Sócrates a fazer desvios (badum tsss). Lá no meio haviam pessoas que tentavam passar à frente, vejam lá como também elas estavam ansiosas, mas as suas tentativas fracassavam e tinham de voltar para o fim da fila, pobres coitados
Já dentro do autocarro (sentado!) tive uma viagem espectacular, provavelmente a melhor que alguma vez tive, rabos contraídos acariciavam o meu ombro, que por si estava encolhido, mas ninguém escapa ao roça-roça da carris. Existia uma velhota, ai a velhota... Teve a viagem toda a perguntar a um senhor se saía no Saldanha, mas este ou estava a dormir ou sob o efeito alucinogéno e não respondia, o azar é que ela era mesmo persistente e até lá chegar não parou de repetir a mesma coisa, parecia um papagaio loiro.
Isto foi a minha bela manhã, obrigado mais uma vez Metro, sem as tuas greves não poderia viver estes momentos, espero por mais seus malandros!! Feliz greve para todos!!
Olááá!! Estava eu aqui a passar uma noite de sábado quando pensei que devia aproveitar este tempinho para deixar mais coisas giras no meu Blog, o arroz doce e canela mais desejados dos portugueses!! Agora parecia que estava a fazer um anúncio do Pingo Doce... Nem sei se eles vendem arroz doce por lá... Mas mesmo assim acho que um arroz doce caseiro é sempre mais delicioso... Chega de conversa de treta, não me deixes divagar desta maneira!!
Como já deves ter visto pelo título (a não ser que sejas daquelas pessoas que não lêem os títulos), foi falar de uma situação que me levou até às pontas do cabelo, momentos estes que ocorreram durante, podem tocar os tambores, transportes públicooos!! Ai, como eu adoro escrever sobre este tópico, parece que nunca fica velho, há sempre algo novo para partilhar.
A minha paciência entrou em ebulição em 2 transportes diferentes: no barco e no autocarro. A viagem do barco foi apenas o ligar do forno, não tenho muito para especificar, um bebé não parava de chorar e fazer birras com os decibéis mais altos possíveis. Qualquer pessoa, sendo esta muito paciente, perde uns quantos parafusos com 20 minutos a ouvir um bebé a fazer "bebézisses", é mais que óbvio que no fim da viagem os meus pensamentos homicidas já estavam altamente desenvolvidos e prontos a ser postos em prática, mas mesmo assim o Hulk conseguiu manter a calma. Não vou conseguir ver anúncios da johnson and johnsons durante muito tempo!!
Com a minha sanidade algo instável, dirigi-me para o autocarro rumo ao meu lar doce lar, felizmente arranjei um lugar para me sentar (mal sabia eu o que estava para vir). Quando a limousine do povo decide arrancar, a pessoa que estava à minha frente chama uma amiga e o início da conversa serviu para meter-me à prova, vou transcrever esta comunicação, sim, lembro-me de tudo, vamos supor que as criaturas chamam-se Totó e Pipi:
"Totó - Olááá, apanhas-te este autocarro? Pipi - Sim, apanhei este autocarro. Totó - Então, estás boa? Pipi - Sim, estou boa, temos de combinar alguma coisa. Totó - Temos de combinar alguma coisa? Pipi - Sim, temos. Ainda estás a trabalhar? Totó - Sim, ainda estou a trabalhar. Pipi - Eu tenho de sair nesta paragem, adeus Totó - Adeus adeus Pipi - Adeeeeus"
Mesmo que a conversa tenha sido curta, cum caroço, custou imenso!! Eu só não dei cabeçadas no vidro porque não estava à janela, ainda oiço as vozes delas na minha cabeça, aaaah, malditas!!
Olááá, imaginem uma lata de leite condensado, e agora uma colher a tirar uma pequena porção do delicioso doce e depois cuidadosamente colocada no vosso paladar, libertando um prazer de doçura, despertando até o pecado da gula de dentro de nós, mas não chegam a comer nada porque isto trata-se de um blog e não de vida real, atinem lá essas cabeças, agora iam para aqui estar a comer leite condensado através do meu blog? Por favor, o ser humano ainda não desenvolveu esse tipo de tecnologias, onde é que tinham a cabeça?!
Bem hoje vou escrever sobre, humanos enlatados nos transportes públicos! Porque a arte de enlatar pessoas afeta qualquer um de nós e causa uma grande diversidade de sentimentos dentro da pessoa, portanto, ensandwichada, enlatada aliás, ensandwichada é complicado de escrever.
Ora a situação que mais me causa desconforto neste tipo de situações é a colocação dos braços, é que é mesmo chato, quando estou a ser espremidido por humanos, não sei se devo cruzar os braços, de ficar com eles para baixo ou se fico a fazer o pino! A última opção parece ser a melhor, mas não sei fazer o pino pois sou alérgico aos amendoins, mentira não sou e também uma coisa não tem nada a haver com outra, daaah!
Bem voltando às mãos, uma vez estava tão enlatado que quando tentei coçar uma ligeira comichão no escroto, acabei por tocar no glúteo de um senhor, ora eu não tenho nada contra tocar em glúteos, pois tocar em glúteos é das atividades mais antigas da história do Homem, mas um homem geralmente não fica geralmente agradado quando outro homem lhe toca no glúteo, epá tanto homem, oh mãe! Ahahahha desculpem, perceberam? Não interessa, continuando o assunto das sardinhas. Noutra situação, também caricata, ao tentar avistar a minha retaguarda, o meu movimento da cabeça acabo por embater na cabeça de outra sardinha, que mais parecia um bacalhau, pois ocupava muito espaço dentro da lata, também foi uma situação também chata, retiro o que disse!! Afinal não era um bacalhau mas sim uma chaputa!!
Portanto se querem um conselho meu para este tipo de situações, não se mexam, sejam as sardinhas que já são e não inventem!
Bem já chega de conversas de pesca, agora se não se importam vou tratar das minhas guelras, blup blup blup.
Oláááá, porra entrou um moscardo pela janela, esperem um bocadinho que eu vou só enxota-lo para fora da minha sala. Já está. Bolas que irritante! Hoje vou escrever sobre um tema muito debatido em toda a imprensa portuguesa (para além dos assuntos deste blog) explusões corporais! Sim!
Porque que raio veio este delicado assunto à mente do blogger? (perguntam vocês) Pois bem, porque estou chateado e enjoado dessas coisas. É normal libertarmos tais gazes, espirros ou muco, todos fazem isso. As expulsões corporais são essenciais ao funcionamento do ser Humano e, apesar de ser nojento, tem a sua arte. Irei dar um exemplo de um local cheio de tais expulsões, os transportes públicos! É mais do que conhecido pelos portugueses, nos transportes públicos pode-se sentir e interpretar tão bem a arte do espirro, as gotículas da tosse e a essência da flatuência. Todos nós somos submetidos a estes momentos e, chamem-me esquisito, não aprecio muito este tipo de arte, acho que não tenho estômago para a coisa, prefiro manter-me na ignorancia em vez de apreciar esta arte onde todos são artistas. Um exemplo desta arte é a música, a sinfonia entre estes diversos tipos de instrumentos de expulção, o libertar da primeira tosse que desencadeia um todo um conjunto de espirros, muco e às vezes fezes. Epá estou farto de falar sobre isto, adeus.