Arroz Doce, trata-se de um Blog com o objectivo de ser lido, tal como todos os outros... Mas o que distingue este mero espaço cibernético dos restantes é basicamente o facto do autor ser um bocado, digamos... esquisito... Mas que gosta de vós!!
Oláá!! Não sei como é que este Blog de qualidade questionável continua contar com diversas visualizações, parece que as pessoas andam mesmo sem nada para fazer, é que existe tanta coisa que pode entreter os leitores, como inúmeros bons Blogs na Sapoesfera, porém continuo a ter números humildes de pessoas que deixaram a sua pegada, deve ser pessoal algo esquisito... Estou a brincar como é claro!! Sei que provavelmente deves estar a dizer "eheheh que brincalhão", mas agradeço a passagem, é mais do que uma motivação saber que tenho leitores!! Vamos ao que interessa!!
Tudo aconteceu num dia de férias de Carnaval, decidi ir almoçar a Lisboa para evitar estar em casa com uma empregada algo esquisita, não tenho nada contra a senhora, mas ela deixa-me desconfortável, sinto-me indesejado e sempre ouvi dizer "Quem está mal muda-se oh Palerma!!", e foi o que fiz, mas depois lembrei-me que a minha mãe gosta da casa limpa por isso fui chamar a mulher e fui eu embora, PARA O ARROZMOBILE!!! Não fui totalmente honesto... fui de transportes públicos, como um cidadão exemplar que se preocupa com a emissão de gazes no ambiente (e que não tem a carta, isso também deve ser levado em conta).
Depois de meia hora à espera, meti-me no autocarro e saí na estação dos Barcos. Soflusa/Transtejo, sei que tenho pessoal sulista que me entende neste momento. Foi aqui que aconteceu um momento de grande intensidade emocional... Ainda estou a recuperar depois de tanta intensidade densa de uma mixórdia de sentimentos e chouriço, digo chouriço pois tem estado frio e as pessoas agasalham-se bem.
Estava eu nas luzes da ribalta, encadeando pessoas com o meu imenso carisma, alegrando os mais rabugentos e dando vida num local cheio de impacientes, quando de repente uma senhora idosa ao pé de mim grita "MADALENA", mas isto num grito seco e curto. Cortou logo o ambiente e deixou-me num estado de espanto, e acontece que num curto espaço de tempo acontece outro berro "MARIA" e foi aí que me apercebi que estava dentro daquilo a que se chama de "Encontro de Transporte Público".Quando reparei que estava a distanciar duas pessoas amigas, decido dar um passo atrás para promover a redução de espaço (epá tanto palavreado para dizer algo simples, até eu me aborreço quando faço isso). Elas passado um bocado acabam mesmo por se juntar e mais uma vez "Francisco promove a felicidade". Só faltou existirem lágrimas de felicidade e tinhamos material para um filme Português, mas sem cenas de sexo claro, e sem palavrões... Mas isso assim não é um filme português, é mais... Uma Grande Reportagem da Sic.
Atenção, este momento foi feito por pessoas experientes, por favor não tentem isto em casa.
fig1. Velhota a fazer um coelho com sombras chinesas
Oláá!! As mulheres são chatas. Pronto, acabei de libertar toda uma fúria de femininistas, mas antes de começarem aí a dar coices a todo o indivíduo portador de hortas, eu passo a explicar o porquê de afirmar tal coisa. Epá já me pontapearam um testículo, irra, que maçada,ou tomatada neste caso.
Já cheguei a escrever sobre uma conversa extremante irritante que quase me levou a praticar o múltiplo homicídio, bem, recentemente apanhei com um momento muito semelhante, eu diria até algo mais aborrecido, só de pensar até começo a piscar o olho esquerdo descontroladamente, agora tenho uma senhora à minha frente que pensa que me estou a fazer a ela... Por favor mãe, sai daqui, eu só estava a ter um tique nervoso.
A razão para esta conversa ser mais chata é somente pelo simples facto do transporte público em que estava ser um barco, ao contrário da outra que foi num autocarro. O barco é sempre pior porque são 20 minutos a aturar aquelas alminhas. Eu não uma pessoa que fica a escutar conversas, quando as oiço é porque é mesmo inevitável, por mim até fugia!!
Estava eu então navegando pelas marés do rio tejo, desejante por chegar a casa, quando duas mulheres, ou então, pessoas não homens (para não chatear novamente as femininistas), sentam-se atrás de mim e começam no seu dever social, dialogando sobre um assunto que lhes era extremamente peculiar. Tratava-se de uma colega de trabalho que faltava a um ritmo constante e até alucinante pelo que entendi!! Pronto foi só isto. 20 minutos só a falar de uma pessoa que falta. É fenomenal, é preciso muita força de vontade para falar de outros por quase meia-hora, porém, têm o direito de o fazer, mas o que realmente me chateou foi o ciclo da conversa. Tudo aquilo não passava de um processo de reciclagem constante, até as palavras eram as mesmas, pareciam duas papagaias encravadas, se é que isso existe...
Transcrevendo agora um pouco a conversa, irei inventar dois nomes pois não sei a identificação das coisitas, suponhamos que sejam a Vagita e Mijita, passo então a citar:
Vagita - Epá ela já faltou 24 vezes, por causa do menino Mijita- Então o que é que o menino tem? Vagita- Sempre que está com uma doença, ela diz que não pode ir por causa do menino Mijita- Mas o menino sofre de alguma coisa? Vagita- Não sei, mas ela não pode faltar 24 vezes por causa do menino Mijita- Pois mas o que é que se 'tá a passar com o menino? Vagita- O menino deve estar cheio de gastroenterite Rapaz- AAAAAAAAAH, PORRA PÁ Vagita - O que foi isto?! Mijita - Foi o menino à nossa frente, coitado, deve estar a passar um mal bocado...
Pronto, talvez as ultimas falas não tenham existido, mas "cum caroço", estive quase para gritar e sair do barco, a nadar sempre conseguia abafar o som daquelas chaleiras. Nunca eu pensei que a palavra "menino" pudesse ser tão irritante, se apanhar esse menino na rua dou-lhe um pontapé nos testículos!! Sou capaz de não o fazer, é que no fundo sou boa pessoa e isso não seria muito ético... Mas dou um pontapé nos testículos da mãe dele, talvez assim ela falte menos vezes e eu consigo ter uma viagem de barco sossegado!!!