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Arroz Doce e Canela

Arroz Doce, trata-se de um Blog com o objectivo de ser lido, tal como todos os outros... Mas o que distingue este mero espaço cibernético dos restantes é basicamente o facto do autor ser um bocado, digamos... esquisito... Mas que gosta de vós!!

Crítica aos Meus

Olá. Aviso desde já que irei ser rígido na minha escrita de hoje, não tenho intenções de desabafar mas sim de gerar um pensamento, uma filosofia que advém de um sentido ao que gosto muito de usar, a visão, ainda que seja míope, nunca deixo de usufruir as minhas capacidades de observação. Mesmo que os olhos não vejam verdades, as verdades só são vistas quando as vemos.

Estou revoltado com a minha e ainda mais recente geração, cada vez custa-me mais defender todos aqueles que me acompanham, argumentar a favor do futuro da sociedade está a tornar-se demasiado complicado e cada vez mais ridículos, como se estivesse a defender um candeeiro sem lâmpada como melhor opção para iluminar um caminho que está a ficar cada vez mais obscuro...

A meu ver, a juventude anda perdida, sem noção do perigo a que estão a ser submetidos, vivem cada dia que passa com grande imaturidade, agindo de forma rebelde somente para se afirmarem como seres "sociais", cometem a maior soberba apenas para obterem fama, sem qualquer interesse na procura da sabedoria, as redes sociais parecem ganhar mais poder que a própria escola, escola esta que é vista como uma obrigação, pois se tratasse de uma opção, creio que poderia haver uma turma em cada estabelecimento de ensino no país. Uma vez que não procuram iluminar-se, tendem a seguir a simples manada, fechados completamente numa realidade totalmente "fabricada", tornando-se criaturas facilmente manipuladas, meros fantoches para aqueles que queiram aproveitar-se.

Ora, estando somente obrigados a ir à escola, sem aplicar-se ou manifestar interesse em aprender, para que é que tivemos a época do iluminismo?! Os nossos antepassados lutaram para uma sociedade melhor, mas parece que quando os direitos são adquiridos, estes são dados com certos e permanentes, quando na realidade são mutáveis, parece que a única coisa que interessa é que chegue sexta feira para ir às discotecas beber o máximo possível, fornicar um corpo humano e estar acordado às tantas da noite a ouvir ruídos, nunca percebi este tamanho desejo promíscuo.

De onde vem esta cegueira? O que se passa com a minha geração onde grande parte só vive o presente sem preparar-se para um futuro que cada vez mais está incerto, como pode estar tão rotinado este comportamento de insucesso? Cada vez menos são aqueles que estão dispostos de arregaçar as mangas e procurarem evoluir, para serem "alguém" na vida.

Se formos analisar, toda esta geração que não procura pensar, não procura sabedoria, não trabalha, vive apenas para festas e para a fama, não lêem, não escrevem, não estudam, não desenham, não treinam, acabam mesmo literalmente por não fazer nada, não percebo como é que esta era tão social não procure ter aptidões para viver em sociedade, acabam mesmo por ser renegados por aquilo que tanto se desenvolveram. Do que vale mesmo ter mais de mil amigos ou seguidores se irão ter um futuro onde tudo isso pouco valerá? Pouco importam essas "conquistas"...

Para terminar, espero que no futuro tenha de engolir um enorme melão e toda a minha geração ser pioneira de um novo iluminismo, espero que todos estes cérebros se liguem finalmente e procurem a mudança (para melhor). Eu ainda tenho esperança, apesar de estar a dissolver-se, ainda tenho esperança.


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"Sapere Aude" - Ouse Saber

 

 

 

 

O Regresso

Olááá!! Já não podia esperar mais para voltar ao meu cantinho do Sapo para escrever aquele fenómeno que já ouviamos à muito pelo anúncio do continente com aquela música do D8, o regresso à aulas!! A oficialização do termo das férias e regresso às canetas.

Tudo começou com o clássioc "beep beep, beep beep, beep beep" daquele despertador especial que tanto me habituou a apreciar a sua melodia, seguido com espreguiçar valente e o levantar das persianas com os olhos a cegarem-se com o sorriso do sol. Que sol tão Giro. Até dói.

Posto isto, vou tomar banho, quando regresso, já não havia sol, mas si uma chuva miudinha. Eu não liguei ao caso, pois pensei que melhorasse.

O meu pai dá-me uma boleia para o terminal dos barcos e a chuva miudinha continua, enqauto esperava pelo meu transporte para lisboa, meti os Marble Sounds a tocar no meu MP3 (música ótima para dias de chuva).

Já dentro do barco encontro um amigo de longa data, falamos e falamos para ficarmos a par um do outro e durante a viagem, a chuva faz-se ouvir pela sua força a embater no Barco. Visto que estava vestido com um t-shirt, assustei-me com o inevitável.

Quando chego ao solo da cidade das 7 colinas, apanho metro e vou para a estação mais próxima da minha escola, ainda na companhia do meu amigo até mesmo à saída da devida paragem. 

Saimos da lagarta subterrânea, a chuva insistia em dar-me as boas vinda. Simpática a chuva. Já a receber todo o amor que a chuva tinha para me oferecer, encontramos um abrigo onde nos sentamos para comermos os nossos almoços. Depois cada um segue para o seu lado.

Vou para a escola a correr, ainda com a chuva a matar todas as suas saudades em mim e chego lá todo encharcado, encontro-me com os meus amigos e oiço "epá, tás todo molhado" e eu respondo que era suor, e que tinha vindo a correr porque queria matar saudades. Eles perceberam que era mentira.

Depois chego à sala e vai toda a conversa do costume, os hábitos do costume (tirar canetas, escrever, ouvir, apontar, participar, falar, ...)

Chega o fim do dia e volto de regresso a casa, felizmente já com o Sol a tirar o amor da chuva às pessoas. que mau (bom) o sol.

O Aluno

Olááá!! Todos conhecem aqueles programas sobre a vida selvagem, onde vemos os animais a alimentarem-se, a repousarem e até mesmo a reproduzirem-se, trata-se de uma espécie de reality-show, a diferença são os animais serem mais inteligentes que outros.

Com isto creio que deveria-se fazer um programa deste género mas a retratar "O Aluno", porque deste ser vivo ninguém tem muito conhecimento.

Nada temam, irei dar o meu melhor para descrever da melhor forma esta espécie tão comum mas de certa forma tão desconhecida.

O dia inicia-se logo pela manhã, as horas exatas dependem da distância entre este e a escola, tal como o resto dos humanos, têm a sua rotina diária mas apresentam uma desvantagem, aturam menos o sono.

Ao saírem de casa, tornam-se oficialmente em zombies sonâmbulos da cidade, e desta forma enchem as ruas e transportes públicos, e assim mantêm-se em estado de stand-by para vida durante a manhã.

Quando chegam à escola reúnem-se com os seus amigos e conhecidos (nesta fase existem poucos que voltam do mundo dos sonhos) e convivem até ser a hora de começarem as aulas, isto claro se chegarem a horas à escola, verdade seja dita, de manhã as ruas tornam-se mais complexas e existem muitos obstáculos, nesta vertente poucos entendem o esforço e dedicação postos à prova para o alunos.

Quando inicia a primeira aula muitos são aqueles que ainda não regressaram no mundo dos sonhos, é de destacar esta capacidade de disfarce, dormir de olhos abertos e de conseguir estar na sala mas só fisicamente.

Com a primeira aula segue-se a segunda e assim sucessivamente, com intervalos pelo o meio onde os alunos conversam, relaxam, debatem temas políticos da atualidade, expõem diversas temáticas sobre a pesca em Portugal, comem peças de fruta, enfim, são a juventude que têm.

Já pela tarde decorre um fenómeno muito característico nos alunos, enquanto de manhã estão cansados com o peso da curta noite, à tarde estão cansados novamente, mas desta vez pelo peso da manhã no ombros, para ser exato os alunos em tempo de aulas só não estão cansados naquele curto espaço de tempo em que o "stor" diz: podem arrumar e sair. De resto, já é muita fadiga psicológica para suportar. Um conselho para os professores: Para captar mais a atenção e ter mais resposta energética dos alunos, experimentem usar algum chapéu ridículo durante a aula ou até mesmo fazerem uma dança tradicional do minho, isto sempre cria alguma curiosidade e desperta algum interesse nos alunos!!

Após um dia com o horário cumprido, restam as resmas de TPC mais o estudo para os testes e mais aqueles trabalhos de grupo, tudo isto claro depois de uma atualização no vasto mundo das redes sociais e outros mundos que a internet oferece, .
Já cheios de energia chega a hora de dormir, onde contar ovelhas tornam-se contas de multiplicar, dividir e calcular o valor do x. Por fim, começa o despertador a cantar belos sons para acordar e a partir daqui já sabem a história... E larguem as Pescas, apliquem-se nos Estudos!!

 

Fig1. Hipótese de Chapéu

 

 

Teste de Marketing

Olááá, a minha barba já está a ficar um bocado grande, mas isso até me dá aquele ar de filósofo e mauzão, grrrrrrr sou mau hehehehe. Ai calma lá que eu estou aqui com uma comichão nas costas... pronto já passou.

Hoje vou escrever um pouco sobre o meu dia, comecei por acordar, cedo para caramba (caramba é uma palavra gira), despachei-me e depois apanhei o autocarro para o terminal de barcos, em direção à capital, mas aí é que algo de estranho aconteceu!

Quando estava já a meio da viagem de Barco, o B caíu e fiquei num arco, uma espécie de ponte, ora a ponte tinha muitos metros, desses tantos entrei no metro, já no metro aquilo dizia "take care of your belongings" e dos BElonginS tirei o BES e fiz um login no facebook, para ver se também alguém estava numa viagem estranha como eu, mas ninguém estava online. Entretanto, dentro do metro, vi uma publicidade da Coca-Cola, e no meio disso alguém diz "és cola!", e quando dei por mim já estava na escola. Tive um teste de marketing, aquilo tinha uma pergunta lixada do Kotler, raios partam ao Kotler!!

Acabei o teste e o resto das aulas, fui almoçar a um chinês que fazia comida árabe, Koninchiuá, Sa lá malenko e voltei para casa. 

Em casa, estava tudo bem. Não aconteceu mais nada. Vão estudar.

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